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Conversa, sábado, 09 de abril 2016

No encontro de Emaús, encontro semestral do meu grupo de teólogos/as, em Correias, perto de Petrópolis, excepcionalmente dedicamos todo o dia de hoje a uma análise da conjuntura do Brasil e também internacional. Estou cansado. As conclusões, sé é que podemos chamar assim, não são muito otimistas. Valorizamos o fato de que essas manifestações e o ambiente atual brasileiro provocaram uma maior e mais profunda articulação dos movimentos sociais e isso é bom. Valorizamos também o fato de que, agora, as posições parecem mais claras e definidas. No entanto, é triste que o governo continua querendo sair do atoleiro usando o mesmo tipo de métodos que o levou a esse atoleiro, conchavos de partidos nanicos que substituiriam o PMDB e que são tão fisiológicos e interesseiros quanto as raposas do PMDB. Nada de novo debaixo do sol. Nada das propostas e expectativas dos movimentos sociais. Nada de correção na política econômica e de correção nas alianças do governo. Além disso, cada vez é mais claro que por trás de tudo isso, está a mão do Império que financia golpes e desestabilização de governos mais independentes em todo o continente latino-americano... E aí se haverá ou não impeachement, eles não param nisso.... O que visam mesmo é a política econômica e o projeto de um país dependente. Que triste...

Como sair disso? Será que é possível com o atual governo??? 

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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