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Conversa, sábado, 21 de maio 2016

Cheguei de viagem muito cansado e com um resfriado forte e desagradável. Hoje, me levanto um pouco melhor. A consciência das tarefas a cumprir e dos muitos trabalhos de comunicação me ajuda. Hoje, recebi um e-mail do querido amigo Carlos Brandão nos convidando hoje à noite para sair às ruas e contemplar a lua cheia. E ver vários planetas (Marte, Vênus e Júpiter), como que aninhados em torno da lua. Carlos nos convida a desligar a televisão e contemplar essa maravilha da natureza.

Penso nas culturas que adoravam a lua. Na associação que alguns povos indígenas fazem entre a lua e a deusa mãe da vida. Na América Latina, algumas devoções a Maria começaram como cultos à lua e o Cristianismo os transformou. 

Ao olhar o céu estrelado, penso nos milhões de anos em que a luz de uma estrela viaja até chegar aqui. De certo modo, olho o céu hoje, não como ele está hoje, mas como era há milênios. Isso me ensina a relativizar os nossos problemas atuais. O que são as questões de hoje diante desse universo imenso e que continua a sua trajetória apesar de todos os erros da humanidade?

É claro que o pranto de uma mãe que chora um filho que morre não é sem importância diante de Deus e não pode ser para nós. Cada dor humana atinge o universo todo. Mas, não como se fosse parar a história e sim para nos comprometer a torná-la melhor e mais humana e feliz. 

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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