Em Belém, passei esses dois dias, escutando durante o dia inteiro a índios, índias, quilombolas, organização de mulheres, catadeiras de coco, companheiros/as do MST e de outras organizações sociais. Todos contam como o Capitalismo selvagem está caindo sobre o território e a vida dos povos amazonenses com uma violência cada dia mais destruidora. No entanto, contam também como estão se articulando e resistindo. E essas resistências criativas têm produzido efeitos importantes e têm gerado boas articulações.
Para mim foi uma graça divina passar esse dia dos meus 50 anos de ordenação presbiteral simplesmente escutando essas pessoas, dos mais pobres que temos no Brasil e eu poder ao escutá-los e estar com eles renovar diante de Deus o meu compromisso de servi-los e de colocar todas as minhas forças, até o meu último suspiro a serviço da libertação desse povo.