Voltei hoje da escola bíblica do CEBI da Paraíba. Um grupo bom, embora pequeno (12 pessoas). Nesses dias, apesar de minha tosse e mal estar, estudamos as duas cartas chamadas de Pedro e as três atribuídas a João. Tivemos de estudar os grupos gnósticos antigos e como os cristãos da terceira e quarta geração reagiram a esses grupos e aos seus seguidores nas comunidades cristãs. O desafio é ler essas coisas hoje em uma perspectiva de respeito e diálogo com os grupos gnósticos e espiritualistas atuais.
Estou mergulhado na leitura de um livro excelente: "Bonhoeffer, pastor, mártir, profeta, espião", escrito por Eric Metaxas. O livro foi considerado um best-seller pelo New York Times, o que é incrível por se tratar da vida de um teólogo alemão luterano, morto por Hitler no tempo do nazismo. Mas, o livro é interessante em mostrar a evolução humana e teológica desse homem e como ele a partir de sua fé foi levado a combater Hitler e até a decidir participar de um complô para matá-lo. O complô fracassou e o pastor foi preso e depois foi assassinado no campo de concentração, poucos dias antes da guerra terminar.
Bonhoeffer é considerado um precursor da teologia da libertação e até hoje sua defesa de uma Igreja profética e capaz de ir contra o poder opressor é muito instigante e atual. Penso em depois fazer uma espécie de síntese do livro para quem não tiver ocasião de lê-lo.