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​Conversa, domingo 13 de outubro 2013

Estou de volta de Juiz de Fora onde fui celebrar a eucaristia dos 70 anos do meu irmão e amigo Pedro Ribeiro de Oliveira. Um acontecimento afetuoso que contou com a presença de vários amigos como Leonardo Boff, José Oscar Beozzo, Benedito Ferraro e outros irmãos e irmãs que nos acompanham na caminhada da Igreja a serviço do povo e no trabalho de transformação do mundo. 

Li que nesse dia, há 50 anos, falecia Edith Piaf, um gênio da canção, uma vida trágica e sofrida, mulher de sensibilidade extraordinária e de uma solidão que era uma verdadeira doença. No Brasil, há cem anos, nascia Vinícius de Moraes, o poetinha que colocava tudo no diminutivo e afetuoso, mas era um gigante da poesia e da canção. Quando lembro desses irmãos, me dou conta de como as Igrejas e religiões não conseguem falar ao coração e eles acabam se mantendo distantes e desconfiados, embora sedentos de um caminho mais profundo. Certamente estão com Deus porque buscaram e viveram o amor e Deus é a fonte e o cume de todo amor. De vez em quando, me vem um que dentro de mim que me chama a falar aos artistas. Não como fã clube, nem como tiete, mas como irmão a apoiá-los em sua caminhada. Sou amigo do Paulo José, hoje já com seus 75 e sou amigo, embora encontre pouco da Letícia Sabatella que conheço e estimo há mais de quinze anos. Pessoa maravilhosa e de uma integridade esplendorosa. Como se a beleza interior plasmasse a beleza externa e o sorriso profundo que vem da alma e é em si mesmo um louvor a Deus. Que Deus os proteja e os ilumine sempre. 

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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