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Conversa inicial, 16 de dezembro de 2011

Dez anos depois

Conforme os meios de comunicação, o presidente Obama anunciou ontem a retirada definitiva dos soldados dos EUA do Iraque. Depois de quase dez anos, acaba a ocupação imperialista naquele país massacrado e hoje destruído. Obama afirmou que o governo dos EUA cumpriu seu dever e que deixa o país melhor do que encontrou. Mente deslavadamente. O país que Bush pai invadiu no começo dos anos 90 era o mais organizado e igualitário de todo o Oriente. Amigos que o conheciam ficavam admirados com o grau de desenvolvimento humano. Com o bloqueio americano, começou a crise. A tal guerra preventiva, iniciada a partir das mentiras do Bush filho (2002) deixou mais de cem mil iraquianos mortos, dos quais muitos civis (velhos, crianças e mães de família) e mesmo mais de cinco mil soldados americanos. Obama ganhou o prêmio Nobel da paz defendendo a guerra e a violência do império quando este a achar necessária. E está continuando esse tipo de politica. No nosso continente, os EUA não participam da CELAC, comunidades das nações latino-americanas e caribenhas, fundada no início desse mês em Caracas. Por isso, Obama declarou que só reconhece como representante da América Latina a OEA da qual eles participam e na qual mandam. Ele pode dizer isso, mas sabe que a OEA está esvaziada e que hoje o poderio norte-americano continua sendo militar, mas não é mais político e social. E tem de gastar milhões no medo de cada dia ou de cada momento sempre tentando prever onde será o próximo ato terrorista que responde ao terrorismo de Estado que eles (EUA) inventaram no mundo. 

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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