Hoje dei uma entrevista para o Diário da Manhã de Goiânia, GO. As perguntas eram sobre o costume do presépio, o que significa, que sentido tem e o que eu acho de presépios em instituições públicas. Expliquei que o presépio é um símbolo como tantos outros. Uma pessoa que arma um presépio em casa dá um sinal de que deseja que sua vida e sua casa se tornem como um novo lugar onde renasça a presença divina e através do qual Deus atue no mundo de hoje. Não vejo sentido e acho até um insulto a Deus um presépio armado em um banco, em um quartel militar, como seria em qualquer lugar em que as pessoas sejam exploradas ou maltratadas. Também não concordo com a colocação de presépios em instituições públicas. O Brasil é um país leigo. Muitos brasileiros não são católicos ou cristãos e todos têm o direito de conviver em plano de igualdade nos espaços públicos que são de todos. Jesus nunca se impôs a ninguém e não tem sentido impor os símbolos da fé. O que é importante é que todos trabalhem pela justiça e pela paz.
Segunda feira não conseguimos fazer a video-conferência porque o áudio não funcionou. Agora conseguimos consertar tudo e a conferência se dará hoje às 20, 15 h (horário de Brasília) e 19, 15 h daqui do Nordeste. Quem quiser participar, entre no espaço do Yogabook e participe. O jeito de entrar é esse:
http://yogabook.com.br/page/debate-yogabook
Na novena de Natal, a antífona Ó de hoje chama Jesus de "chave de Davi" que abre e ninguém pode fechar, fecha e quem poderia abrir? É um título baseado no profeta Isaías e se tornou símbolo das situações da vida em que nos sentimos presos e sem saída. O Natal aponta para uma confiança de uma nova liberdade que abre novos horizontes para nós. Vem, Senhor, vem....