Ontem conclui essa missão na Itália. Era um encontro com três comunidades eclesiástica de base de Florença, das quais a mais conhecida e a de Isolotto. No encontro, éramos umas 60 pessoas, quase todas maiores de 60. Gente boa e generosa, aberta e solidaria. No entanto, não conseguiram passar a geração de seus filhos os valores sociais e espirituais que vivem. Queriam conversar comigo sobre teologia da libertação e cebs no Brasil. Mas eu conduzi o dialogo para temas como o caráter próprio das igrejas locais e o desafio de viver a vocação da comunidade em um mundo individualista e cruel.
Por falar em comunidade, deixo com saudade a comunidade dos meus amigos em Verona. São pá mim como minha família e os sinto no mesmo caminho que vivemos no Brasil.
Passo ainda esse final de semana em Roma comuna família amiga e para mostrar Roma a minha irmã e sobrinho. Parece-me que ao ver as ruínas do maior império da história, podemos alimentar a certeza de que, um dia, todos os impérios, por mais poderosos que sejam, cairão. Essas foi a profecia de Maria em seu cântico e isso tem muito a ver com nossa fé.