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Conversa, segunda feira, 09 de junho 2014

De volta ao Recife depois da maratona no Espírito Santo. Preparo-me para amanhã cedo, fazer a cirurgia de catarata no olho esquerdo.

Há um ponto sobre o qual não pude falar em minha meditação de Pentecostes, como mistério de unidade.

Na 2a carta aos coríntios, Paulo diz que a todos nós, batizados, Deus confiou o ministério da reconciliação" (2 Cor 5, 17 ss). A coisa mais rara é encontrar um/a cristão/ã que assuma isso. Comumente, as pessoas não querem se meter em conflito dos outros. Quando veem uma divisão entre duas pessoas, dizem: "Isso não é problema meu. Não tenho nada com isso". E não pensam que todos temos e que não há como ser cristão sem se meter nos conflitos uns dos outros para ser instrumento de reconciliação, agente de unidade e mediador de paz.

Depois de vários anos, uma pessoa que sem eu compreender por que tinha raiva de mim, nesses dias, me cumprimentou como irmão e mostrou claramente (ou explicitamente) que tinha gostado de me encontrar. Fiquei muito feliz e agradecido a Deus por essa graça que eu não mereci e Deus me deu a alegria de viver. Tomara que eu possa ajudar nos conflitos ou dificuldades de outras relações. 

Marcelo Barros

Camaragibe, Pernambuco, Brazil

Sou monge beneditino, chamado a trabalhar pela unidade das Igrejas e das tradições religiosas. Adoro os movimentos populares e especialmente o MST. Gosto de escrever e de me comunicar.

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