O mundo hoje amanheceu com a notícia da eleição de Nicolas Maduro como novo presidente da Venezuela. A vitória muito apertada (50, 4% contra 49, 1% do adversário) mostra o clima democrático e a sanidade do processo bolivariano. Entretanto, é uma vitória muito importante e significativa para o nosso continente. Se ele perdesse, todo o processo de integração continental estaria ameaçado. Conheci o presidente Maduro quando ele era ministro das relações exteriores. Uma vez, ele me telefonou para dizer que o presidente Chávez tinha gostado do meu livro "Para onde vai Nuestra América" e queria que o editassem na Venezuela. Desde então, nos comunicamos através de uma amiga comum. É impressionante como no Brasil, a maioria do nosso povo ainda está alheia a esse processo. Meu esforço é para que a Teologia da Libertação se insira cada vez mais nesse caminho (bolivariano) e possa dar uma contribuição importante (da espiritualidade ecumênica) a esse caminho libertador.