Nesses dias, estou em Brasília. Vim para algumas atividades das quais algumas falharam. A TV Supren continua em reestruturação de quadros e me avisou de última hora que não poderia fazer as gravações do programa semanal que mantenho lá "Encontros para o bom viver". Viajei, perdi com isso praticamente dois dias e nada. Do outro lado, o grupo ecumênico de oração tinha me dito que poderia marcar o encontro (bimensal) nesses dias e até aqui nada. E eu não quero bancar o padre que fica chamando o pessoal para a oração. Mostro-me disponível e eles sabem que essa é minha missão: animar grupos de base. Se não me dizem nada, não deve ser eu que toma a iniciativa. Já o bispo Dom Maurício, da Igreja Episcopal (Anglicana) de Brasilia, sabendo que estou passando por aqui me pediu para passar a manhã desse sábado (amanhã) com o pessoal da diocese conversando sobre a Moral da família. Não é meu tema, não vou dar palestra, mas vamos conversar sim...
E à tarde, (sempre amanhã), a bênção macro-ecumênica do casal de jovens Allan e Marcela, (ele é filho do Roberto Crema, reitor da UNIPAZ). Vamos ver como será. De um lado, não é um casamento (eles não são de Igreja) e do outro, querem uma bênção. Respondi que a bênção será o compromisso de amor deles - bênção para a terra inteira e para todos os presentes. Eu serei apenas uma testemunha e darei uma palavra em nome da fé. Mas, muitos ministros da minha Igreja têm imensa dificuldade de compreender isso - só compreendem a linguagem canônica do que é permitido e do que não o é e não compreendem que o apelo do papa Francisco para uma "Igreja em saída" significa uma disposição de dialogar e entrar na do outro, mesmo que não seja exatamente aquilo que pensamos.... Deixei claro para o casal e para as pessoas com as quais conversei que não se trata de casamento (eles já estão casados há um ano) e pediram uma palavra de Deus para esse momento de vida. Aceitei e tentarei ser o mais discreto possível...