Ontem, encerramos o seminário Educação e Espiritualidade para o bem viver. Não sei quantas foram as pessoas envolvidas (mais de 200?). Várias entidades da cidade de Passo Fundo e Guaporé. Várias pastorais de Igreja e instituto de teologia e de filosofia, além da Faculdade de Educação. O trabalho com meu irmão e amigo Carlos Rodrigues Brandão foi excelente, como sempre, embora fizesse tanto tempo que não trabalhávamos juntos. Para mim, a recompensa melhor é ver o pessoal feliz e perceber que conseguimos atingir o objetivo, ao menos, em parte. Como comunicar com conceitos intuições e experiências que só vividas se pode de alguma forma partilhar? Como trabalhar a utopia para reavivar a esperança das pessoas e confirmá-las no caminho?
Volto impressionado com o trabalho de base e permanente que um grupo de lá ligado a Sílvio Bedin e seus companheiros fazem com muita competência e dedicação. É raro encontrar algo assim.
Hoje, vim por São Paulo, para encontrar José Maria Vigil e Luiza Tomita, meus dois companheiros da coordenação da ASETT (Associação Ecumênica de Teólogos/as do Terceiro Mundo) e discutir com eles que sentido tem hoje uma instituição teológica como essa, ecumênica e a partir dos empobrecidos dos países do sul. A reunião foi boa, embora lidando com um problema nada fácil. O que certamente ajuda muito, muito mesmo, é a amizade da gente e a confiança de dialogar com o irmão ou irmã tudo o que sentimos e pensamos. E saio de uma reunião como essa com mais trabalho e tarefas imediatas. Mas, enquanto posso, me sinto feliz de fazer isso.