Processo bolivariano
Hoje, na cidade do grande Recife que se chama Abreu e Lima, nome do general pernambucano que lutou na guerra da independência da América junto com o libertador Simon Bolívar (1820...), participei de uma transmissão da Telesur, emissora da Venezuela, saudando o povo daquele país e desejando saúde e força de resistência ao presidente Hugo Chávez. Tenho com ele uma relação de amizade desde que o apresentei ao público internacional no Ginásio Poliedro de Caracas em janeiro de 2006 durante o fórum social mundial. E em 2008, ele me sugeriu escrever um livro sobre espiritualidade bolivariana, o que eu fiz ("Para onde vai Nuestra América"). Penso que ele cumpre um papel importante na consolidação desse processo que no Equador se chama "revolução cidadã" e, na Bolívia, insurgência indígena. É tudo o mesmo processo bolivariano ou seja de integração dos nossos países, libertação do imperialismo e valorização das culturas populares. Em Venezuela, fico feliz em saber que para as eleições de outubro, ele (Chávez) está com 68% nas pesquisas de votos. Não podemos arriscar de que esse processo se perca no caminho. Ele depende do povo e não apenas de governos, mas ter alguém no governo que é um aliado e apoio, é muito importante. Que Deus o proteja e o fortaleça nesse momento de fragilidade física.