Durante todo o dia de hoje, participei de um encontro sobre "Desenvolvimento em discussão: como caminhar para um novo paradigma de organização da sociedade". Escutamos economistas, cientistas políticos e sociólogos/as. Algumas companheiras (os) nos colocaram de forma muito clara experiências sociais alternativas e principalmente a importância das comunidades indígenas e como o atual Congresso tenta fazer de tudo para tirar os direitos constitucionais que os índios conquistaram na Constituição de 88.
Saí do encontro contente por várias razões:
1° - saber que não estamos sós nesse caminho. Em vários lugares, há muita gente buscando um novo mundo possível.
2° - A situação social e econômica é calamitosa. A situação ecológica é muito alarmante, mas há sim alternativas e podemos ainda mudar a situação dominante...
3° - Muita coisa boa já está sendo feita. É urgente articular as diversas iniciativas e aceitar a diversidade das experiências em rede.
Se fosse ainda acrescentar algo, penso que seria a importância nesse caminho novo de uma espiritualidade ecumênica, leiga e que articule a visão de transformação social com o cuidado e a veneração da natureza com a qual devemos aprender. Cada dia me convenço mais que mesmo as religiões como o Cristianismo têm muito para aprender com as tradições espirituais indígenas e afrodescendentes. Axé.