Estou voltando agora à noite de um encontro informal no qual um grupo de padres do Nordeste quiseram encontrar-se comigo em uma casa de encontros da Paraíba. Eram uns vinte padres. Acho que eu devia ser o único de mais de 60 anos. A maioria era da geração entre trinta e quarenta. A minha primeira dificuldade foi que era um encontro de certa forma rápido. Só tinha a manhã de hoje para estarmos juntos e eram muitos assuntos. Outra dificuldade, para mim mais grave: como os temas abordados por eles eram mais de caráter intelectual e institucional (de como está a Igreja e as dificuldades que eles têm nesse momento), eu queria responder em outro nível, queria expressar o carinho, a estima, o desejo de ser para eles como um irmão mais velho que os ajude e não podia. De todo modo, o encontro foi bom, principalmente como primeiro. E penso que os animei a continuar a luta e principalmente a ser mais humanos e assumir sua humanidade como ponto fundamental da espiritualidade.