No circuito comerciais de cinema, o Brasil inteiro pode ver o filme "Planeta dos Macacos: a guerra", terceiro filme da nova série que surgiu recentemente retomando a intuição da série dos anos 60. Esse novo filme tem direção de Matt Reeves e tem sido elogiado tanto pela inteligência do roteiro, como por sua realização fotográfica e musical.
Ao ver, saímos do cinema tristes em ver que para esse tipo de cinema a humanidade (a única mostrada) é a sociedade dos Estados Unidos e mais restritamente ainda uma facção do seu exército. Esses são os humanos. Os outros são os macacos. E a história dos faroestes e dos filmes de aventura se repetem. O que antes eram os índios e os negros ou latino-americanos e asiáticos, (o outro), agora são os macacos. De fato, o racismo agora se manifesta no especifismo - na discriminação contra a outra espécie - por acaso uma raça de macacos inteligentes. É interessante notar que ao mesmo tempo nas livrarias faz sucesso um livro do James Patterson, romancista de livros policiais. O livro se chama ZOO. E conta que os animais, transformados por um feronomio, (um hormônio que os excita) se voltam contra a humanidade e começam a se unir para matar gente. Que perspectiva terrível a guerra e o confronto entre as espécies. Por que o outro não pode ser companheiro que me enriquece e não ameaça que eu preciso destruir?
Como entender esse filme ou livro como parábola de um mundo que precisamos mudar? Amanhã em Brasilia começa mais um encontro da REPAM, Rede de Evangelização da Amazônia - e sobre essa Ecologia Integral que é uma aliança de amor entre toda a humanidade e entre a humanidade e a natureza que nos cerca.