Cheguei hoje ao meio dia no Recife e fui diretamente do aeroporto à casa da arquidiocese, no bairro da Várzea, onde está ocorrendo a assembléia arquidiocesana. O assunto é uma ampla consulta a todos os setores da pastoral para elaborarmos um plano de ação conjunta da Igreja do Recife para estes próximos anos. Fico feliz de ver que, agora, com o arcebispo Dom Fernando, todos são convidados a dar palpite e a contribuir para que nossa Igreja seja realmente missionária e aberta ao mundo. Alguns mantêm ainda uma linguagem muito fora da realidade do mundo e muito acadêmica. O pessoal de base chegou a dizer: "Não estamos compreendendo!" Eu fiz uma intervenção. Lembrei que Igreja é Igreja particular, local e a nossa deve ter cara de recifense e nordestina e não ser apenas um departamento de Roma ou da CNBB. Tomara que eles entendam isso e aceitem esse desafio de dar um rosto mais local e autônomo à nossa Igreja.