Para nós, latino-americanos, o 11 de setembro não significa somente o aniversário dos atentados às Torres Gêmeas, que, hoje muitos analistas se perguntam se o próprio governo Bush não estava implicado na preparação e realização daquela tragédia. Recorda também o sangrento golpe militar no Chile (1973) e tudo o que isso significou para o povo chileno e para todos nós. Atualmente, tantos anos depois, é a juventude chilena (adolescentes secundaristas e jovens universitários) que retoma no contexto latinoamericano as manifestações de juventude que na Espanha se chamam os indignados e em outros países tomam outros nomes, mas que mostram não aceitar mais essa política internacional e de cada um de seus países.
Para uma sociedade que imaginava que a maior parte da juventude quer saber apenas de rock pauleira e diversão, grande parte da juventude, no mundo inteiro se manifesta por mudanças estruturais na sociedade. |No Chile querem uma educação gratuita e uma lei de ensino mais justa.
As Igrejas parecem não muito envolvidas nisso, mas o certo é que Deus está com a juventude acampando e gritando contra a injustiça e pedindo um novo mundo possível.