3° Domingo do Advento - domingo da alegria da espera do Cristo que vem manifestar o seu reino. Ele está próximo.
Na missa, a primeira leitura (de Sofonias 3) é um apelo à alegria em meio ao sofrimento do povo de Judá invadido e dominado pelos babilônios. Na segunda leitura, Paulo conclui a carta aos filipenses nos convidando a alegria pelo fato de que o Senhor está próximo. O evangelho, continuação da cena do domingo passado (Lucas 3, 10 - 18) contém a pregação de João Batista no deserto. É interessante que as pessoas que se tocam com a mensagem de João e pedem a ele orientação é sempre o povo e as categorias mais pobres - os da classe dominante não aparecem e não se tocam. E a pergunta que vai atravessar todo o evangelho e chega até nós - é muito concreta: O que devemos fazer?
A cada categoria, João responde propondo partilha e justiça. Concretamente é o que o papa Francisco pede na sua proposta do ano da misericórdia. Hoje, nesse domingo, em todas as dioceses, o bispo abre a porta da catedral para iniciar esse jubileu dos 50 anos do Concílio levando a Igreja a viver a misericórdia como princípio de vida. Conforme os pais da Igreja, Misericordia significa não apenas ter pena de alguém, mas dar o coração, a vida a quem precisa. (em latim, miser cor dare). Essa é a fonte possível da alegria messiânica... É essa a alegria que nos é proposta.