Nesse quarto domingo do tempo comum, o evangelho (Marcos 1, 21- 28) nos mostra Jesus em Cafarnaum, uma cidade da Galileia que era considerada "lugar de refúgio", isso é, lugar em que pessoas condenadas pela lei podiam se abrigar sem ser presas. E Jesus, como qualquer judeu, vai à sinagoga no sábado. O sábado é o símbolo da libertação e do repouso em Deus. É o símbolo do nosso futuro. Mas, ali na sinagoga, no lugar sagrado onde se lia e se interpretava a Palavra de Deus, Jesus encontra uma pessoa com energia ruim, alguém possuído de um espírito mau. Mesmo no lugar mais sagrado, o mal pode estar. E essa pessoa reconhece quem é Jesus e esse a manda calar-se. E liberta a pessoa dessa energia má, desse espírito impuro. Todos se admiram e se perguntam quem é esse que age com autoridade e cuja palavra além de ensinar, liberta... É a palavra de Deus. Hoje, temos nós que viver essa profecia: ser capaz de, em nome de Deus, proclamar uma palavra que ensina e que liberta as pessoas de tudo o que as oprimem.