Neste 2o domingo do tempo comum, as comunidades católicas e anglicanas lêem o evangelho de João, cap. 1, v. 35- 42. Conta o testemunho de João Batista sobre o batismo de Jesus (não conta propriamente o batismo e sim o que o Batista afirmou ter visto: Vi o Espírito descer e pousar sobre ele. Quando Jesus mergulhou nas águas da humanidade pecadora, o Espírito de Deus mergulhou nele e permaneceu. Pois é, conosco também é assim: é quando não temos medo de nos inserir e de assumir a realidade do mundo e do povo oprimido e sofredor, o Espírito mergulha em nós e fica conosco.
O evangelho conta ainda como os primeiros discípulos conheceram e ficaram com Jesus. Uma pessoa leva a outra a Jesus e este nos chama a cada um/uma como somos. Como aconteceu a André e João, os primeiros discípulos, também com acontece conosco: quem de fato aceita conhecer Jesus e se deixar chamar por ele, nunca mais pode ser a mesma pessoa de antes. Tanto é assim que os discípulos se lembram até da hora: eram quatro da tarde, era a décima hora. Será que fomos tão marcados assim que nos lembramos sempre do momento e circunstâncias do nosso chamados? Qual foi a "décima hora" na vida da gente?