Nestes dias, na República Democrática do Congo, organizações ecológicas fazem um encontro sobre proteção das florestas tropicais. Estamos encerrando um ano consagrado pela ONU à proteção das florestas. Os governos fizeram um encontro sobre isso em junho. Foi um fracasso. Não conseguiram fazer nem um documento final. Diz uma revista italiana (Nigrizia) que o Brasil foi dos que mais atrapalharam o encontro. O governo brasileiro não quer abrir mão do agro-negócio na Amazônia, como tem planos para não sei quantas hidro-elétricas na região. É o famoso PAC. A natureza que se dane. Conforme dados da ONU, de 2000 a 2010, foram destruídos cada ano 5, 4 milhões de hectares de florestas no mundo. E as mais atingidas foram a bacia do rio Congo, do Amazonas e do Mekong na Asia. Somente na bacia do Congo e em áreas de floresta, a população duplicará em cinco ou seis anos. E usa ainda lenha para a cozinha e madeira para construir casas. Na Amazônia, segundo dados internacionais, os únicos que estão protegendo a natureza são os povos indígenas e estes estão ameaçados. Se ao menos as Igrejas se unissem a eles, quem sabe, ganharíamos esta luta.