Muita gente se espanta e pergunta como é possível que tantos grupos de Igrejas, sejam católicos, sejam evangélicos, sejam pentecostais, possam apoiar a extrema direita, optar por projetos de violência e namorar o Fascismo. Tento responder a isso.
O amigo Luiz Alberto analisa a conjuntura atual brasileira depois do primeiro turno das eleições.
O evangelho lido pelas comunidades nesse domingo 27o do tempo comum do ano B fala do projeto original de Deus e da proposta de superar todo tipo de patriarcalismo e nos cuidar para não cair na dureza de coração (esclerocardia).
A força da religião nessa campanha eleitoral tem sido forte. Principalmente do lado da direita. Por que?
Nesse XXVI domingo do ano B, o evangelho (Marcos 9, 38 a 48) revela aspectos de uma catequese muito antiga no qual há questões que podem ser atuais para nós e nossas Igrejas.
Amanhã se completam 100 anos do dia em que Helder Camara, ainda criança fez sua primeira comunhão. Esse amor eucarístico o fez levar uma vida de doação aos outros, especialmente aos mais pobres e marginalizados.
Nesses dias que antecedem as eleições, é bom lembrar que há 45 anos, os bispos católicos do Nordeste e do Centro-oeste publicaram documentos que tratam de questões como justiça e direitos humanos que até hoje são atuais e nos desafiam.
O evangelho do 25o domingo do ano B (Marcos 9, 30 - 37) nos questiona a entrar hoje no caminho da cruz com Jesus.
Essas próximas eleições estão marcadas por paixões que devem ser discernidas. É importante que quem busca uma espiritualidade de vida tenha critérios mais profundos na escolha dos seus candidatos.
Nesse 24o domingo comum, o evangelho lido nas celebrações nos pede engajamento político para que nessas eleições presidenciais e legislativas próximas possamos ter um Brasil mais justo e a partir dos empobrecidos.