Nesse 23° domingo comum do ano, o evangelho (Marcos 7, 31 - 36) nos mostra Jesus curando um surdo-mudo.
Em um gesto ecumênico e de preocupação com a crise ecológica que o mundo atravessa, o papa Francisco assumiu uma iniciativa das Igrejas orientais (Ortodoxas) e decidiu que, a cada ano, o 1° de setembro seja comemorado como o dia anual de oração…
No sábado, voltei de Salta, no noroeste da Argentina diretamente para Cachoeiro do Itapemirim, ES, onde assessorei um encontro estadual do movimento Fé e Política.
Desde ontem, depois de uma longa e cansativa viagem, estou em Salta, no extremo norte da Argentina para participar e falar em um Congresso da Universidade de Salta sobre os 50 anos do Concílio Vaticano II e os caminhos das Igrejas na América Latina.
Nessa data, 24 de agosto de 1572, ocorreu a tristemente famosa Noite de São Bartolomeu.
Hoje é o domingo após uma semana tumultuada no Brasil. No domingo passado, manifestações contra o governo, lideradas pela direita e pela elite rancorosa do Brasil, embora muita gente foi à rua sem saber muito por que ia.
Ontem, fui convidado para falar na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados sobre o problema da Diversidade Religiosa no Brasil e a Laicidade do Estado.
É preocupante ver a onda de ódio e violência que toma conta do Brasil, mesmo em manifestações aparentemente pacíficas como as que ontem aconteceram em todos os Estados brasileiros e com uma multidão de milhares de pessoas.
No Brasil, a Igreja Católica celebra nesse domingo (transferido do sábado 15), a festa da Assunção da Sta Virgem Maria, ou como preferem chamar os orientais: a dormição da Virgem, palavra para indicar o dia em que ela foi para o céu.
O que mais chama a atenção da direita que está nas ruas é sua alma pequena, a incapacidade de enxergar o outro, o olhar narcisístico que só enxerga o espelho.