Hoje, assessorei um encontro bíblico com o pessoal ligado ao CEBI em Recife.
Nesse 26° domingo do tempo comum, continuamos a ler o evangelho de Marcos.
Estou de volta ao Recife, após uma viagem de mais de 24 horas e várias passadas em aeroportos.
Hoje devo falar para um auditório em Bolzano, na fronteira entre a Itália e a Alemanha. Falar cada dia em um lugar diferente e ter que improvisar em uma língua que não é a nossa, cansa muito.
O evangelho lido hoje nas comunidades nos traz Jesus a caminho para Jerusalém, (ou seja, para a cruz) e os discípulos discutem no caminho (no caminho que a Igreja faz) quem é o maior e quem é mais importante.
Vivendo esses dias na Europa, percebo como só se fala nos migrantes. Devo escrever sobre isso amanhã porque, de fato, é uma mentira fundamental.
Nesses dias, se encerrou em Bonn, na Alemanha uma reunião de representantes de diversos países para preparar os acordos necessários a serem tomados, no começo de dezembro, em Paris, no encontro da ONU sobre mudanças climáticas.
Hoje, depois de quase uma semana que estou passando no mosteiro de Tournay (no sul da França, a poucos quilômetros de Lourdes), houve a missa na qual fui chamado a renovar minhas promessas de monge, votos que fiz há 50 anos (1965) no mosteiro de Olinda.
Hoje sofri pessoalmente com a ferida da divisão entre as Igrejas. Aqui no mosteiro beneditino de Tournay, (sul da França), no mesmo dia em que cheguei, chegaram também doze irmãos e irmãs ingleses da Igreja Anglicana que vieram fazer aqui uma semana…
Desde segunda feira, estou no sul da França, no mosteiro de Tournay, comunidade beneditina a qual estou juridicamente ligado.